Comportar-se como um animal ao volante é tão português como o fado e o chibanço. Ter ministros a 200 km/h na A1 sem pagar multa, comprar um Audi em 2ª mão, meter um aileron Matias na oficina do bairro e testar o bólide na ponte Vasco da Gama é português. E dizer mal dos outros também. E viva o blogue :)



sexta-feira, 26 de janeiro de 2007

Mulher ao volante... trenguice constante!

Homens, não tentem fazer isto em casa. É geneticamente impossível.

Fascina-me como a gritante diferença entre os homens e mulheres se pode manifestar até no tipo de acidentes que se têm ao volante. Consigo acertar com uma taxa de sucesso acima de 80% qual o sexo da pessoa que conduz o carro, pela manobra ou estilo de acidente que provocou. O vídeo acima, apesar de não ser tuga e de não mostrar quem conduz, produz a constatação unânime: "É uma mulher!".
Mulheres que me estão a ler, calma, não precisam de me enviar hate-mail, eu já escrevo um post sobre os homens ao volante. No entanto, vocês precisam de admitir: vocês não são um perigo constante, mas são apenas trapalhonas q.b. ao volante!
Um acidente de mulher nunca envolve velocidades de 5ª a fundo: a maior parte das vezes, envolve velocidades com a 1ª e a marcha-atrás. Quando olho para o pára-choques de um carro conduzido por uma mulher, sei que tem o mesmo destino daquelas bolas de algodão que elas usam: servem para ser torturados e descartados, e prontamente substituídos por outros.
A marcha-atrás ou uma inversão de marcha são outras manobras que se tornam particularmente difíceis porque requer a utilização dos espelhos retrovisores. Ora, todos nós sabemos o que corre nos neurónios das mulheres quando se vêem ao espelho: as sinapses das células cerebrais responsáveis pela tarefa de condução, imediatamente se desligam para dar passagem a informação mais relevante, ou seja, analisar se o rímel ainda não desbotou, ou se nasceu mais outra ruga.
Volto a reafirmar que não as considero um perigo na estrada, pois os seus acidentes raramente ultrapassam velocidades letais, e só provocam danos ao carro e aos tacões dos sapatos. Mas vocês são trengas, e a vossa trenguice e habilidade para capotar um carro abaixo de 20Km/h, dava matéria suficiente para um daqueles "estudos americanos" da treta que fecham normalmente o Jornal da Noite. Lá isso, dava!

4 comentários:

Johnny Lino disse...

De facto é hilariante e inacreditavel, ver o que acontece... Ri a bom rir com esse video..

visita:

http://abolaeredonda.blogspot.com

http://blogdochelseafc.blogspot.com

Anónimo disse...

Passei por este blog depois de receber na minha caixa de e-mail uma opinião emitida para o tudosobrerodas. Tenho a opinar, se me é permitido, um excelente conteúdo neste blog que satiriza aquilo que os portugueses fazem nas estradas do nosso país e que todos os dias me passa à frente dos olhos, tanto na estrada, como na redacção.
Como não vi aqui nenhum hate mail, lá decidi deixar o meu. Como mulher e boa "tuga" que também faz das suas ao volante, partilho aqui, que ninguém nos ouve, que tive dois acidentes em 9 anos de carta. O primeiro, a verdadeira trenguice feminina, em 2ª no dia em que recebi a carta de condução e me julgava o Fitipaldi e esborrachei a frente do meu carro novinho contra um muro a estacionar, à primeira, ainda em segunda e a velocidades pouco razoáveis para aquela manobra. Foi trenguice! O segundo não foi em 5ª, mas em 6ª, quase a fundo, a 200 Km/h quando um homem decidiu meter-se na minha faixa de rodagem a uns 100 km/h, ignorando aqueles apêndices laterais que os carros têm para os enfeitar. Resultado: travagem a fundo... a 200... não há carro que pare certinho por muito bom que seja. Foi trenguice minha? Ou do sr. do mercedes na casa dos 50 anos que se atravessou?
E o mais crítico ainda é que uma moto vinha colada à minha traseira do lado direito, à espera que eu lhe desamparasse a loja para me ultrapassar.
Ainda há mulheres que sabem o que significa ponta-tacão, o que é um chassis e que até conseguem calcular o binário de um carro, são poucas, é verdade, mas ainda as há.
Parabéns pelo blog.

Português ao volante disse...

Viva Sofia,

Nunca se consegue meter tudo num mesmo saco, e claro que há mulheres que saem fora do estereotipo. Mas, como é um blog de sátiras, isso não importa para nada: ao volante, as mulheres são trengas, os homens são perigosos, os vendedores são mafiosos e a polícia é incompetente, e o José Castelo Branco... bem... sempre será paneleiro, de qualquer das formas.

Já deves estar mesmo a adivinhar o que vou dizer: 200km/h para quê? Isso é velocidades para homens com dúvidas da sua virilidade masculina! Uma mulher não precisa de competir ao volante...

Minha amiga, conduza com prudência e leia o meu post dos insultos ao volante, pois é vital para a sobrevivência do tuga ao volante. É bem mais divertido gozar os otários ao volante do que pagar o arranjo do carro. Um bem-haja e apareça por cá mais vezes.

Anónimo disse...

Aprendi muito


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