Comportar-se como um animal ao volante é tão português como o fado e o chibanço. Ter ministros a 200 km/h na A1 sem pagar multa, comprar um Audi em 2ª mão, meter um aileron Matias na oficina do bairro e testar o bólide na ponte Vasco da Gama é português. E dizer mal dos outros também. E viva o blogue :)



sexta-feira, 28 de março de 2008

A posta da higiene nasal ao volante



Quando um macaco tira um macaco do nariz...
Será que é higiene ou uma questão familiar?


No seguimento desta dúvida existencial que o meu colega forunista Jarod teve acerca dos hábitos higiénicos nasais dos portugueses enquanto na pele de condutores, decidi também eu fazer uma ligeira introspecção (só de cabeça, sem dedos) a esse fascinante hábito: porque é que nós sentimos mais apetência a tirar macacos do nariz quando conduzimos? Eu acho que este hábito deve ser até bem internacional, com a diferença de que em Portugal, se tiramos ranho do nariz, ao menos temos a certeza de que é um ranho de melhor qualidade do que o vizinho.

Se formos a ver, andar num elevador não nos puxa muito para andar a fazer cócegas às narinas. É claro que há sempre aquele risco de a porta abrir e darmos de frente com a malta do trabalho em pleno acto de desentupimento nasal... mas também é verdade que não estamos propriamente escondidos dos outros olhares quando estamos parados num vermelho!

Cá por mim, podiam outra vez subcontratar aqueles cientistas que os jornais das 8 invocam sempre para terminar com uma nota de boa disposição depois de tanto sangue e corrupção em 1h30m. Daqueles que andam a estudar o efeito de olhar para mamas de gajas e o impacto que isso tem na vontade de comer queijo. Sim, esses mesmos podiam estudar se existe uma correclação entre o tempo que passamos dentro do carro e o tempo que passamos com os dedos enfiados no nariz. E já agora, nos semáforos. Aquelas cores devem possuir um efeito deveras hipnotizador na malta. Que o digam a malta que curte Bob Marley.

Eu também tiro macacos do nariz e com orgulho, e com os dedos! Sim, porque se limpar com um lenço, posso vir a ser multado, pois anda por aí um mito urbano que houve um fulano que foi multado por se assoar. Agora, quando a dedos a fazer a ronda à procura do muco nasal, aí a lei é omissa! Se sair uma coisa em condições, sou homem até para abrir o vidro e mostrar a obra de arte, e de catapultá-la com categoria.

Já agora, há aqui alguém que limpa debaixo do banco? Eeeergh! Uma vez vi um tipo no semáforo que fez a tradicional "caça ao macaco", só que correu mal: em vez do símio sair ordeiramente do nariz, saiu-lhe uma espécie de queijo de pizza, que insistia em fazer um belo fio entre o nariz e o dedo. O pobre do moço bem que tentou limpar ao volante, mas o estendal já estava montado. Por último, embaraçado, acho que limpou tudo aos estofos do carro, fez uma daquelas sondagens com a cabeça "ninguém viu, pois não?" E lá foi à sua vida, provavelmente com um pouco de mais aderência entre o volante e as mãos.

Vá lá, podia ser pior. Podia ser que nos desse vontade de caçar burriês enquanto andávamos pela Internet. Já examinaste o teclado de um computador público? Medo, muito medo...

Já agora, vejam esta preciosidade em termos de degustação de muco nasal em pleno trânsito...


quinta-feira, 27 de março de 2008

"Visita Guiada" - P@V na Rádio Clube.





Caros colegas viciados neste blogue e que não querem outra coisa, mesmo sabendo que há blogues do tipo Hi5 porcas e tal (ou então com o Firefox cheio de separadores), hoje tive o prazer de participar na gravação do programa "Visita Guiada", de Maria de Vasconcelos, do Rádio Clube Português.

O tema, como não podia deixar de ser, são os portugueses ao volante, e fui convidado para enviar postas de pescada juntamente com um piloto português (penso eu que foi o Lourenço Beirão da Veiga), um major da BT-GNR, um representante da EMEL, e uma outra convidada do programa, que ia participar noutro programa a seguir.

O programa vai para o ar neste Sábado, a partir das 10 da manhã se não estou em erro. Eu não vou poder gravar o progama pois vou estar fora do país na próxima semana (parto no sábado de manhã), pelo que me resta esperar que o programa seja gravado e disponibilizado em RSS. Se for, eu deixo aqui o mp3 para a malta deliciar-se. Mas também podem ouvir a rádio que não vos faz mal nenhum. Ai esta geração iPod, que nem sabe o que é ouvir relatos de futebol da Renascença na onda média...

Não vou alongar-me muito sobre o que se debateu naquela meia-hora, mas foi uma conversa amena e simpática, e que recomendo a todos. Especialmente uma história rocambolesca que o moço da EMEL contou. Sim é verdade, eles são humanos e mamíferos quando querem, não são sempre batráquios :)

quarta-feira, 26 de março de 2008

Comigo, as tralhas espalham-se pela rua...





Não sei se repararam, mas ultimamente parece que quanto mais restritivas são as regras do Código da Estrada, mais vontade dá em transgredi-las. Só assim é que se percebe como ainda vejo paletes de pessoas que se recusam a usar os respectivos coletes reflectores quando saem dos carros.

Quanto ao transporte de objectos, o cenário é ainda mais pitoresco. Imagens como a que mostro aqui (peço desculpa a quem me enviou, mas eu de momento não sei quem foi, por favor que reclame para eu dar o devido crédito) são sistemáticas dentro do universo de portugueses que optaram por pick-ups.

A cereja no topo deste bolo é precisamente aquela cadeira com as pernas viradas para cima, mesmo no topo da tralha toda, a gritar por um ramo de árvore mais baixo que a projecte para o pára-brisas do pobre diabo que se encontrar atrás. É que já temos o respectivo vídeo a ser imaginado nas nossas cabeças, não é? Pois é, mas na cabeça do condutor desta pick-up, só se deve ouvir é eco. Uma justiça poética para ele, seria encontrar um camião de mudanças com a porta aberta, e levar com um sofá de canto mesmo no capô, com naperons e tudo.

"Ah e tal, ó chefe, eu ando aqui a trabalhar e tal... já sabemos a lenga-lenga de cor e salteado. Sim, de certeza que a malta na Suécia ou na Dinamarca também anda com as cargas a descoberto, porque são coitados que trabalham. Eu próprio estou a pensar em meter uma máquina de lavar a louça no porta-bagagens do meu carro, sem nada a prendê-la, só porque também sou um daqueles que não vive de subsídios de desemprego. É que tem tudo a ver, não é?

segunda-feira, 24 de março de 2008

Queres passar na IPO? Primeiro, entorta a tua direcção...





Não sei se costumam ver a TVI (compreendo perfeitamente quem não o faz), mas no outro dia até que passou uma reportagem bem hilariante, sobre as nossas bem amadas e carinhosas IPOs. Sim eu sei, é um motivo de grande preocupação e acredito que vocês também estão algo preocupados. Mas fiquem calmos, que já já encontrei o controlo remoto, e por isso já posso outra vez mudar de canal sem levantar-me do sofá, e assim posso parar de ver o Jornal Nacional. :)

Bem, mas a notícia é deveras surreal: ao que parece, os possuidores de determinados carros alemães precisam de desalinhar a direcção dos respectivos automóveis para poderem passar na inspecção. Sim, porque se aparecerem lá com a direcção segundo os parâmetros de origem, o carro leva com um verdadeiro chumbo à portuguesa! O que é engraçado é que esta prática é comum e aceite pela malta, que antes da inspecção passa pelo garagista da esquina para entortar a direcção, só para satisfazer os caprichos idiotas de uma IPO sem nexo!

Segundo a reportagem, ainda houve lá um tipo que garantiu que um carro que vá "entortado" segundo os parâmetros aceites pela IPO arrisca-se a ver a vida útil dos seus pneus durarem 10.000km apenas. Ou seja, uma pequena pista que quem está mal são os critérios da IPO, e não os construtores automóveis! Ora vamos lá a ver: entre 1) uma catrafada de engenheiros alemães, bem pagos, bem tratados e capazes de produzir bons carros, e 2) uma cambada de portugueses sem qualificações técnicas mais profundas do que o 12º ano, e com índices claros de práticas de corrupção passiva, em quem é que eu vou confiar em dizer-me qual é a melhor afinação para a direcção do meu carro? Mmmm...

É claro que na IPO ainda ninguém mexeu a ponta de um corno para questionar realmente se os testes realizados à direcção são adequados para os automóveis de hoje. Se calhar, a culpa deve ser lá dos alemães, que devem perceber tanto de carros e de direcções como eu percebo de danças tradicionais bielorussas. E assim vai a IPO em Portugal. Quando o meu carro soprar as 6 velinhas, vai ser um dia muito divertido, aquele que vou passar nessa verdadeira casa de horrores...

Infelizmente, não consigo deixar aqui um link para o vídeo da notícia. Neste aspecto, a SIC e a RTP estão de parabéns, os seus serviços multimédia são bons. Já o da TVI, digamos que está ao nível da qualidade musical das Just Girls... uma m.

quinta-feira, 20 de março de 2008

Para quem já anda a estranhar tanta demora...

Para quem já anda convencido que os xunings apanharam-me numa esquina, descansem que ainda estou vivo. Só que a minha vida não é só blogue. Na semana passada precisei de dar urgência máxima a um trabalho do qual vou ter que ir a Glasgow no final de março / início de Abril, e nesta semana, ainda estou a ver se dou o litro para acabar outro trabalho muito importante para mim.

Agradeço a todos que tem enviado fotofgrafias e contribuições. Pensem neste interregno como umas mini-férias, vou ver se volto em força após a Páscoa. Não tenho as mínimas dúvidas que as asneiras que irei ver por esse Lisboa-Porto-Lisboa fora que vou fazer neste fim-de-semana vão retemperar-me a inspiração.

sexta-feira, 7 de março de 2008

Ah que saudades de um leilão de um xuning em fim de vida...





Não há nada melhor para acabar a semana do que uma visita a um leilão de xuning onde o dono teve um súbito rasgo de, vá lá, normalidade. O leilão em questão é de uma Citroen Berlingo xuning de Brejos de Azeitão. E que personalização, meus amigos! Um português é capaz de xunguificar absolutamente tudo, deste um mata-velhos, passando por uma Berlingo, e quiçá, até um Ssangyong! Esta dica foi cortesia da Horta das Vespas.

Ora é demais sabido, dentro da comunidade automobilística, que uma carrinha como a Berlingo é tão irresistível para a malta de modificações estranhas como um Civic CRX. É que é tão apetecível como pãezihos quentes, com a vantagem que a carrinha serve precisamente para os transportar! Vai cá disto, e temos um verdadeiro exemplo da capacidade criativa do português ao volante, cujas características únicas eu tenho evidenciado ao longo deste blogue, e só pararei quando a UNESCO reconhecer esta capacidade como Património Intelectual da Humanidade (Sim eu sei, é algo paradoxal).

Quem estiver interessado que aproveite, pois quando visitei, já estava a menos de 3000 euros, uma pechincha para um carro com 10 anos e 150.000km, mas com pázadas de respeito e de intimidação provocadas por aquele autocolante tribal na porta. É claro que sobressai de imediato a fantástica posição original da matrícula da frente, a pintura aerossólica das entradas de ar com restos da tinta azul de pintar a garagem, bem como o pequeno encontro de 3º grau que aquele pára-choques já teve com um muro, uma tragédia comparável à perda dos braços da Vénus de Milo.

Como é normal, a atracção nestes leilões é mesmo os comentários. Lembram-se dos comentários durante a venda de um CRX capa da Maxi-Tuning? Brutais não são? Ora estes também não destoam, pois descambam logo à terceira posta, e as orientações sexuais dos intervenientes são logo postas em causa à quinta posta.

É de mim, ou existe uma fronteira ténue entre conceitos sexuais mais liberais, e o xuning? É que 95% dos leilões de carros xuning que já não cativam mais o dono, possuem sempre comentários com fortes conotações homossexuais. Ora aqui está um bom estudo para terminar o Jornal da TVI, sabem, aqueles tipo "estudos de cientistas revelam que olhar para mamas de gajas aumenta o desejo de comer queijo". Mas quem são estes cientistas? Quem inventa estes estudos estúpidos? Porque raio eles involvem sempre gajas? Quem é que financia estas experiências?

Pois bem, há uma tendência clara! Alguém que se passa pelo verdadeiro vendedor diz que há muitos otários interessados na máquina. Sim é verdade, com 10 anos já dá para o descontinho no abate. Alguém sugere que o pára-choques encontra-se assim pois o tipo empurra os Cups e Subarus na Vasco da Gama. Outro começou a acreditar em OVNIs. O alegado vendedor admitiu que a carrinha "bateu 4 vezes, mas está nova". Aqui podemos perceber que o conceito de "nova", para uma carrinha de 10 anos, é algo surrealista.

Alguém sugere que há algo errado na matrícula... não devia ser MB, mas sim BM, de Baldes de Merda, ao que outro rectifica prontamente, referindo que significa "Merda de Berlingo". E pergunto eu, mas que culpa tem a Berlingo disto? Não há carro que esteja a salvo deste tipo de modificações caseiras. Mas ainda bem que as há, pois não só entregam-nos o pãozinho da manhã, como ainda nos fazem começar a manhã a rir.

quarta-feira, 5 de março de 2008

Como lavar o carro à pala... o português no seu melhor!






Já estava com saudades de abrir mais um capítulo sobre esta nobre e raríssima arte do desenrascanço automóvel sem custos adicionais, cortesia deste grande povo viciado em futebol, à beira do Atlântico. Estas fotografias foram tiradas pelo colega forunista Volks, e mostram um Citroën AX num estacionamento, como dizer, refrescante.

É claro que esta benesse não é assim tão rectilínia. Ora como podemos ver, há um raio de um relvado que ocupa estupidamente vários metros quadrados de área que seria bem mais útil para estacionamento. Esse relvado é o principal alvo de um regador automático, que teima em desperdiçar água inútil que poderia muito bem lavar uma data de carros enquanto se vê a bola na SportTV pirateada.

Assumo que, pelas fotografias, o estacionamento não é problema nesta zona. Mas este verdadeiro génio ao volante toca a meter o carro mesmo no meio do relvado, dando uma valente banhoca ao AX, ao mesmo tempo que caga de alto para a integridade do relvado! Só falta o detergente e a esfregona... tudo para poupar 2 euritos no Elefante Azul, não é? É que aquele esguicho ali, assim sozinho, estava mesmo a pedir para que um cérebro dotado de repente visse uma lâmpada-auréola a iluminar-se. E assim se fez luz! Ou melhor, se fez uma lavagem automática, patrocinada pelo condomínio ou pela Câmara.

Será que o moço também foi o autor da destruição nos mecos do passeio, ou apenas um aproveitador da situação? É que, entre partir mecos e ir ao Elefante Azul, ou arranjar uma mangueirinha, ou desviar o esguicho, quer-se dizer, já abusa um pouquinho.

terça-feira, 4 de março de 2008

"Ai, qual era mesmo o nome daquela coisa que tenho debaixo do banco?"



"Querida, quitei o tablier. Está mais bonito assim, não achas?"


Quitar o tablier do lado do passageiro não é novidade para os portugueses. Aliás, consta-se que na naus de Vasco da Gama já punham fotografias da família toda, ao pé da roda do leme. Como eles obtiam essas imagens no século XV não vem ao caso agora; agora desculpem, um autocolante vermelho berrante a gritar NOS é o último grito de guerra do machismo latino português! Pois é, eu apanhei este pobre Rover 414 GSI, pertença de um verdadeiro fanático rápido e furioso, e fiquei desde logo intimidado. Ui ui, se eu tivesse cauda, ficava logo a fazer comichão ao meu escroto!

Nota-se claramente que estamos na presença de uma pessoa de gostos requintados, e que gosta de visualizar bem os seus objectivos principais na vida (bem, sempre é mais digno do que meter-se na droga, n\ao é?). Ora eu, como detentor de um carro a GPL, acho verdadeiramente injusto: porque é que eu tenho que colar no rabo do meu carro, e ele pode meter um autocolante lá dentro? Não está correcto, não acham? Ele devia ser obrigado a ostentar o autocolante, porque Rovers 414 com injecção nitrosa é um boost monumental no estatuto social, mais do que até 2 Golf TDI e um Saxo Cup escafiado juntos! Este tipo claramente que está a investir na sua reforma...

Mas realmente é intrigante esta sinalética: mas porquê tamanho outdoor no tablier? A minha teoria é que a esposa de vez em quando anda com a máquina, vai à bomba e não sabe descrever ao gasolineiro o que raio é que a máquina gasta. Quando o gasolineiro aparecer com um saco de nozes (perceberam? Nos? Noz? Eh eh eh), é melhor apontar para o carro, que o autocolante faz o resto. Já agora, a quanto é que está o litro de gás nitroso? Ah pois, e o burro sou eu, que meto GPL a 60 cêntimos o litro...

Um sistema nitro num carro citadino dá sempre jeito! Por exemplo, para... mmm... não, não dá. Ou se calhar para... mmm, não. Desculpem, mas é ridículo. Se calhar sou eu, que roo-me de inveja em não ter um sistema de injecção a gá... mas espera, eu tenho!
Ok, vamos ver isto pelo lado positivo: já que o bólide não tem direito a air-bag, ao menos o tipo não tem a Nossa Senhora de Fátima colada com betume, que podia até aleijar a passageira. Se alguém conseguir ver algo de positivo melhor, por favor, diga. É que o que vi foi um pouco fraquinho, eu sei, mas tem que existir!

segunda-feira, 3 de março de 2008

Oeiras Parque: como é que não estou admirado...





Sou frequentador algo habitual de vários shoppings na zona da Grande Lisboa, e em especial do Oeiras Parque. Dos vários parques de estacionamento que conheço, o do Oeiras Parque é, sem dúvida, dos mais sombrios e perigosos. Já pensei para mim mesmo quando é que vai acontecer algum azar por lá; pois bem, infelizmente aconteceu: um jovem foi baleado quando surpreendeu ladrões a tentar assaltar um carro estacionado no Oeiras Parque. Não queria andar agora a gabar-me com um "ah e tal já sabia", mas acreditem, é verdade. E explico porquê.

Em primeiro lugar, aqui fica uma fotografia que tirei da parte mais aberrante deste parque, para quem não conhece. Sim, este parque possui entradas directas das traseiras do shopping. Um saltinho para o exterior, e eu não vi nenhuma câmara de vigilância; mas não há problemas, pois estão todas desligadas, segundo a reportagem! Curioso, já não é a primeira vez que sei de um sítio onde mais de metade das câmaras de vigilância não o são (são dummies), as que existem não estão ligadas, e para cúmulo, o gravador encontra-se avariado. Falo de experiência própria, num edifício público português!

Embora exista esta verdadeira via-verde para potenciais ladrões de automóveis para quem está no cinema, ao nível do solo, este parque infringe a lei ao proibir a entrada de carros a GPL, quando até tem ventilação ao nível do solo, pois possui as tais aberturas para o exterior. Mas é preciso estabelecer prioridades, não é? Primeiro há que proteger as pessoas desses carros flatulentos, dignos de terroristas do HAMAS, que explodem à média de um por semana nas estradas nacionais; depois, e só depois, há que vigiar eficazmente o que se passa no parque. Ah, é verdade, parque a GPL? 4 lugares ao pé da entrada, sempre devidamente ocupados por táxis e outros derivados...

Ora, de noite, com câmaras a funcionar da maneira como foi noticiado na TV (mesmo que funcionassem, de noite, no exterior, não apanhavam nada), e com carros estacionados no mesmo piso onde se pode entrar sorrateiramente através destas entradas, como é que me podem convencer que estão preocupados com a segurança dos utentes do shopping? Simples, é que um parque de estacionamento é uma selva. Estamos por nossa conta. Fica aqui o alerta para os utentes do Oeiras Parque, uma vez que é público que o parque de estacionamento é um paraíso para a malta do alheio:

- Nunca deixem objectos visíveis no carro.
- Evitem as sessões tardias de cinema. Já fui a algumas no Oeiras Parque, e seguranças nos parques, zero!
- Usem autocolantes GPL no vosso carro. Ninguém no seu perfeito juízo vai assaltar um, pois além de não valerem nada, podem explodir espontaneamente.


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