Comportar-se como um animal ao volante é tão português como o fado e o chibanço. Ter ministros a 200 km/h na A1 sem pagar multa, comprar um Audi em 2ª mão, meter um aileron Matias na oficina do bairro e testar o bólide na ponte Vasco da Gama é português. E dizer mal dos outros também. E viva o blogue :)



sexta-feira, 15 de junho de 2007

Há que dar o mérito... ao menos tentou!




Bem, valeu a pena tentar... mas eu estou convencido que
com um pouco mais de talões, o tipo conseguia safar-se!


Ah, a imaginação fértil do tuga! Esta verdadeira fonte inesgotável de criatividade, por vezes misturada com laivos de 'chico-espertismo', é o define melhor o nosso pequeno rectângulo! Estas fotografias foram retiradas do ForumBTT, uns colegas que pelso vistos curtiram esta posta que mandei há algumas semanas atrás.

Bem, vamos primeiro ser justos: o dono do Mégane, ao menos, deu-se ao trabalho de interagir com dezenas de parquímetros públicos, correndo o risco sério de ficar sem a moeda, talão e paciência, como já aconteceu com o
nosso Elton John da Chamusca, o José Cid
. Isso, meus amigos, não é coragem: é loucura.

Á primeira vista, podemos achar que o pobre moço é algo stressado, sem tempo para mariquices como limpar o carro (O meu, a última vez que foi limpo, o Sampaio ainda passeava por Belém), e que a colecção de talões é apenas um pouco de desleixo. Nada mais errado! Ninguém no seu estado mental são conduz com quatro talõezinhos em cima da consola a baloiçar entre curvas! Nem mesmo os fervorosos adeptos de pirilampos mágicos a baloiçar!! Não se engane, caro leitor: aquilo é mais um produto de puro chico-espertismo. A estratégia é sacar dos talões antigos que tem na gaveta, na esperança que os sapos fiquem impressionados com tanta contribuição para os seus salários.

Pois é, mas na prática, não funcionou... podemos ver na fotografia de cima, um sapinho a examinar meticulosamente cada um dos 24 talões usados na ilusão. Afinal, não lhe pagam à hora, pagam-lhe por multa passada, de onde tira alguma comissão. Contas feitas, uma cartinha bonita na escova. Bem, ao menos tentou. O que será que tem aquela carta?

A - Convite para adoptar as raspadinhas da EMEL?
B - Um papelzinho a dizer: "Boa tentativa." com a respectiva contra-ordenação
C - Um convite para a festa de Natal dos sapos da EMEL, por 'honoris causa' de contribuições batráquias?
D - Todas as anteriores.

Continuo persuadido que a técnica falhou porque o chico-esperto usou apenas 24 talões.... Se fossem 240 talões, espalhados por todos os bancos e vidros do carro, o que aconteceria? Será que o sapinho desiste ao 238º, ou será que chama outros batráquios para ajudá-lo na enfadonha tarefa? Invoco o dono deste carro para fazer esta experiência científica e publicar os seus resultados numa revista de mérito, tipo "Science" ou "Nature" (estamos a falar de experiências com sapos!), pois esta experiência reveste-se de grande importância para a qualidade de vida dos condutores portugueses, e em especial os lisboetas.

1 comentário:

Anónimo disse...

Não vale a pena deixar taloes... de acordo com o Artigo 71, nº1 alinea d) do código da estrada se o talão não estiver legivel o carro é para multar... o condutor é que vai ter o trabalho para tenter livrar-se da multa... Conclusão: não vale a pena brincadeiras idiotas. PS: o Sr. da Foto é da Spark, não é da EMEL!!!!


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