quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

E.. qual é o problema?





Ultimamente as coisas têm andado calmas, pois o trabalho assim o exige. E até ao fim do ano, meus amigos, vai ser assim pois depois das férias natalícias, vou ter um fecho do ano bem ocupado, e uma passagem do Ano Novo fora de Portugal, para outro país mais civilizado. Tem que ser, meus amigos vinguem-se nas rabanadas e tenham cuidado na estrada, porque todos nós sabemos que temos estradas perigosas e condutores ainda mais estúpidos ao volante, nesta época de Natal.

No entanto, ainda tive oportunidade de captar em formato JPEG este verdadeiro hino ao típico estacionamento português em São João da Talha, em pleno almoço, numa rua de dois sentidos, e onde mal dá para passar dois carros lado-a-lado (imaginem então os autocarros). O carro ficou assim ainda por um valente bocado, transtornando a malta que circulava na sua faixa de rodagem sem chatear ninguém. Ah, convém frisar que mais à frente havia vários lugares vagos na altura em que este fulano estacionou, mas eram 30 metros de distância do sítio onde queria ir.

Já não é de hoje esta verdadeira preguiça lusitana de fazer as coisinhas direitas e como manda o código, ou seja, inverter a marcha e estacionar como deve ser. A moda agora é atirar o carro para a primeira nesga de espaço que se vê, nem que para isso se ande em contra-mão. É nestas alturas que eu bem que gostava de ter uma carta de camionista, com um potente kit "mata-vacas", para ensinar devidamente a este tipo o porquê de este estacionamento não ser suportado no Código da Estrada.

Enquanto esteve assim, o tipo estrangulou a via, o cruzamento de carros fazia-se sem necessidade nenhuma um de cada vez, e ainda mais interessante, há uma escola perto: as crianças imitam o que os adultos fazem, e com exemplos destes, só posso referir que o futuro deste blogue está assegurado para as próximas décadas. Sim, porque se em 2030 os carros circularem no ar e não nas estradas, cá temos o português para inventar uma maneira de estorvar o trânsito, mesmo que seja feito no ar!.

8 comentários:

  1. Este é o exemplo de alguém que tem a mesma mentalidade da cavalgadura que falei no post anterior... Para não dar mais dois passos (sim, que o exercício físico faz-se nos ginásios chiques, e não na rua, que horror!), metem o carro onde bem lhes apetece, e o parceiro do lado que se fo... ssem assim todas as pessoas, e isto era mesmo a aldeia dos macacos, que ainda assim, têm hierarquia e regras, como eu já vi num programa da National Geographic.

    Tenho um par de fotos que te vou enviar, não são muito auspiciosas, mas são giras: uma é uma sugestão de Natal para dar ao nosso primo (afastado, esperamos) que tem a mania que é xuning. E a outra é uma outra versão do turbo diesel, como já aqui se viu... E ainda um Citroen 2cv, que não pediu para ser assim. Logo à noite, quando chegar a casa, logo tas envio...

    Um abraço a todos!

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  2. http://www.friefugle.dk/poland/biketowork_jep_en.html

    E não dogo mais nada...

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  3. Afinal digo:

    http://www.workindenmark.dk/Transportation

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  4. E não me venham com o absurdo comentário: "o pior são as subidas"... Após 3 semanas de preparação já não se notam, palavra... E eu vivo no Porto. E vou para a baixa...

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  5. Deixem-me contar-vos uma pequena história!
    Uma figura Portuguesa, há uns anos atrás foi para a Suécia trabalhar por uns meses. Como desconhecia aquele Pais arranjou um colega que diáriamente o levada de casa para o trabalho e vice-versa. Diáriamente eram dos primeiros a chegar e o carro ficava, no parque da empresa, sempre bastante afastado das portas de entrada. Cerca de duas semanas passadas com este "estranho ritual" não se conteve e questionou o colega da razão pela qual sendo eles dos primeiros a chegar porque o carro era dos que mais afastados ficava...
    - Simples! - disse o colega. Assim aqueles que chegam à hora ou mesmo atrasados podem estacionar o carro perto da entrada não perdendo assim muito tempo a chagar ao seu posto de trabalho!
    ...como vêm este simples gesto define bem os hábitos e mentalidades das populações!
    Penso pois, e vendo a maneira primorosa como este carro se encontra desleixadamente parado, não pertence a nenhum Sueco!

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  6. Esta última já a conhecia, já ma tinham contado também, nem sei se circula por mail, ou coisa assim... Mas de facto revela a diferença de mentalidades.

    Outra que me contaram de um país nórdico, não me recordo qual, foi o conselho que um compatriota nosso pediu no café que começou a frequentar sobre um sítio para cortar o cabelo naquela localidade, ao que o empregado lhe respondeu algo como "Aqui na zona tem dois salões, o A e o B. Mas ouvi dizer que o B fugia aos impostos, por isso..."

    E isto não na óptica tuga de "fixe, sem facturinha", mas sim de que é um aldrabão, ou seja, não é um sítio recomendável de se frequentar... E esta, hem!?

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  7. Não gosto da matricula censurada!!

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