quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Com mentalidades destas, não vamos lá...





Yup, este Natal fui uma das milhares pessoas que conduzi umas boas centenas de quilómetros pelas estradas e auto-estradas portuguesas para passar a consoada com a famelga toda. À ida, procurei alternativas para fugir do feudo ditatorial da Brisa, que cobra 18,65 euros na portagem da A1 (em 2004, lembro-me, era 17,15... dá 8,75% de aumento em 3 anos, pelas minhas contas), via A8 - A17 - IC1 - EN109 - A29; à vinda, por causa da ameaça de chuva intensa, lá fui pela A1. Com duas bicicletas no tejadilho, a velocidade raramente excedia os 100km/h. E, como é claro, não faltam histórias para contar:

- Vi este camião tombado a chegar a Mira. A parte interessante, e a fazer jus ao nome da terra, é que tal aparato estava cheio de...mirones, que não se abstinham de estar parados no meio da estrada para apanhar o melhor ângulo para ver aquela mastodonte de metal retorcido, arriscando a vida só para satisfazer a curiosidade mórbida. E, claro, os condutores como eu que se ponham a pau, e toca a contornar as excelências, pois sair dali é que está quieto, mesmo!

- Já a entrar em plena Ponte da Arrábida, vejo um Audi A3 a usar todo o espectro das faixas de rodagem para realizar as mais mirabolantes ultrapassagens! Isto, claro, sem piscas. Se bem que, no meu íntimo, aposto que o gajo deve ser daqueles que tem uma árvore de Natal com meia-dúzia de kits de lâmpadas, e uma marquise decorada com tanta luz a piscar, que até as pessoas epilépticas passam de olhos fechados, para não provocar ataques. É a velha teoria da manta da cama... puxa-se por um lado, descobre-se do outro.

- Li no JN a notícia de que um homem de 83 anos decidiu fazer meia-volta numa auto-estrada. Sim, ia para Amarante, mas deve ter-se esquecido da medicação, e toca a inverter a marcha, que não há problema nenhum. A gasolina está cara, e pagar mais outra portagem está fora de questão, e como tal, foi uma opção bem prática, que a BT decidiu estragar com uma «caça ao pensionista doido».

- Li também que a PSP apanhou este folião com 2,76 g/L de álcool no sangue, no Porto. Nota curiosa: o gajo conduzia e bebia champanhe pela garrafa! Bem, o homem não quis esperar pelo ano novo... mas não há problemas, pois neste país, ele não vê o ano novo na prisão; apenas vê o ano novo com a carteira mais leve. Daqui a uns meses está pronto para mais uma garrafita em pleno acto de condução.

- O Miguel Sousa Tavares, na sua intervenção na TVI do dia 26/12, na sua habitual perspicácia, pôs o dedo na ferida: quando fez a A1 para o Porto, em condições de chuva, viu inúmeros acidentes derivados de aqua-planning. É claro que, em tais condições, ninguém excedia os 120km/h (mas não ponho as mãos no fogo por isso...), mas houve vários acidentes. E inspeccionar os pneus dos carros? Não se faz isso, pois não? Ainda não inventaram "radares" para isso, nem dá tanto dinheiro como andar a controlar os assassinos em recta. E as escolas de condução ensinam os condutores a dominar os carros em aqua-planning?! Não deviam?! Quantos condutores sabem o que raio significa aqua-planning?!

Um país é o que as pessoas são. E, com pessoas destas, merecemos o país que temos. Quanto à famigerada barreira psicológica das 1000 mortes, que o Governo não quer exceder e que o meu colega Japh já colocou a nú a estupidez de tal coisa, temo bem que vá ser excedida e em grande... se não for este ano, para o próximo. Sim, porque com "material condutor" assim, e um Governo que insiste em ver excessos de velocidade, isto só vai dar m...ortos!

18 comentários:

  1. Deixem-nos morrer...é a selecção natural, sobrevivem os mais fortes,
    tirando os casos que envolvem inocentes claro, preocupam-se demais com as mortes, preocupem-se mais com os tetraplegicos...

    ResponderEliminar
  2. Grande Post. Eu já desisti de ir pelas Estradas Nacionais... com Via Verde é sempre a andar! Até tenho no meu "clássico" com 25 anos todo amassado!

    Quanto ao aquaplaning, que eu me lembre se sentirmos o carro a fugir devemos largar o acelerador e segurar firmemente o volante (não rodar a direcção).

    Acabo de verificar um site ao calhas sobre o assunto, e confirma-se o que eu disse acima. Sou mesmo bom.

    http://vce.planetaclix.pt/Info/Manual04b.htm

    ResponderEliminar
  3. Ora então, em primeiro lugar, espero que todos os colegas "paineleiros" :D e tu, P@V, tenham tido um Bom Natal!

    Depois, e acerca do tema principal, é mais do mesmo...

    Malta que se estica ao volante que só visto. Ainda esta semana, dia de Natal, a fazer a A1, em chuva intensa, lá ia eu com o meu carrito descansado, e nunca a ultrapassar os 90 km/h (porque as condições não o permitiam mesmo), enquanto despreocupadamente passavam BMW (e não é discriminação, os que passaram foram só mesmo BMW, e um Audi) a toda a brida na faixa da esquerda...

    Para terem a noção das condições climatéricas, mal se via o piso, e entrei numa fracção de segundo no famoso aquaplaning, em que desviei um nada para a direita, mas sem consequências graves, felizmente...

    Desacelerar, agarrar bem o volante e rezar um Pai Nosso (ou um "Ala nosso", um "Buda nosso", o que for da preferência religiosa de cada um, sem ofensa!) são as poucas coisas que podemos fazer, para além de tentar controlar aquele "arrepio na espinha" característico quando tal acontece.

    Mas voltando atrás, a malta acelerava como se não houvesse amanhã! Um dos "ultrapassantes", uma carrinha BMW 320d, até fez abanar o meu carro, tanta era a diferença de velocidade... 150 km/h, no mínimo. E se apanhasse um Fiat 600 na frente, engolia-o de uma só vez, porque nem tempo teria para o ver!

    Por fim, agradecer ao Jarod o link do "Bom Condutor", tem lá boas dicas, li tudo, e ainda aprendi algo (como tirar um carro de uma poça de água, removendo as velas e usando apenas o motor de arranque... Sim senhor!)

    ResponderEliminar
  4. Boas...

    Antes de mais um bom Natal para todos!!

    Não vou comentar o post original do P@v porque penso que diz tudo o que vai nas nossas estradas,e muito bem escrito (como sempre).

    Mas gostava de por o seguinte raciocínio quanto ao nº de mortos nas estradas,ou melhor,como são feitas as contas.

    Por ex: vamos supor que o ano passado tivemos 500 mortos nas estradas, e temos 10.000 condutores.......

    E este ano tivemos 600 mortos nas estradas...mas as contas são feitas na base do mesmo nº de condutores 10.000.

    Pergunta! Supostamente em um ano deve ter tirado carta mais uns 1000? 2000? 500? 100?

    Onde eu quero chegar é:
    Mais condutores + acidentes.

    Sera que as contas em relação aos anos anteriores, deverias ter em conta o numeros de novos condutores que vão para a estrada?

    Uma ação prova sempre uma reação.

    Estarei errado neste raciocínio?

    ResponderEliminar
  5. Boas tardes.
    Em relação ao post do p@v pouco mais há a dizer! É a simples estupidez natural a reinar sobre todos nós no que concerne à condução em estrada...
    Agora acho uma certa piada (estou a ser irónico...) quando a imprensa faz grande publicidade a idosos fazerem meia volta nas Auto-estradas.
    - São só idosos, pergunto eu!? Os jornalistas que "os tenham no sitio", contactem a GNR e peçam-lhes numeros. ...claro que se disserem que um louco de 30's fez uma asneira e provocou um choque em cadeia..., não vende!; um rapaz/rapariga à pouco encartado bateu num poste..., não vende!; Um taxista que provocou um engarrafamento mostruoso para largar um passageiro..., não vende!
    Infelizmente nem Jornalistas de jeito temos!
    Já agora e para finalizar:
    A barreira das 1000 mortes/ano.
    Tambem aqui infelizmente tratam-se vidas de seres humanos como numeros. Menos de 1000 vidas perdidas por esta ou aquela razão... é bom, estamos acima da média! Infelizmente só nos apercebemos da gravidade da situação quando passamos por elas.
    Vou pois dar-vos uma receita!
    Ponha-se o Sr.Ministro e restante material Ministerial num autocarro daqueles com 20 anos importados de uma qualquer sucata Alemã, com matricula de letras no meio, unte-se as mãos de um qualquer "Enginheiro" de um IPO e aprove-se a dita sucata.
    Seguidamente conduza-se a "corja ministerial" pelas bem desenhadas e contruidas estradas por eles aprovadas, espera-se umas horas e... zás, temos um acidente. com sorte alguns transformam-se em cadaver!
    Gostava de ver depois se a imprensa ia simplesmente dizer "falecerem 30 ou 40 passageiros num acidente de viação a juntar aos 840 que já tivémos este ano!
    Enquanto tivermos pessoas que nos governam e nos informam que acham que é bom não ultrapassarmos a barreira dos 1000/ano..., não nos safamos.
    Quanto tivermos alguem que diz 1 já é muito..., começo a acreditar que o Pais evolui!

    ResponderEliminar
  6. Quem diz: "um já é muito" não está a ser realista.

    ResponderEliminar
  7. ó modesto, parece que eles aqui falam falam mas gostam é do espírito e da atitude de quem nos governa... que é que interessa as medidas que tomam? é a atitude deles!! a atitude da barreira dos 1000 mortos!... heh

    ResponderEliminar
  8. Ainda não tinha comentado a polémica propriamente dita desta posta, pelo que aqui vai:

    Concordo em absoluto com o nosso provedor; Quem diz que um é muito não está a ser realista. Como acto de risco, a condução de um veículo cria sempre, por muito que se tente minorar a questão, baixas... Lamentáveis, é certo, mas há sempre mortes a relatar. Aliás, nas ditas nações polidas, há sempre mortos na estrada... Poderão é ser menos, e quantos menos melhor, obviamente, mas temos que encarar o risco de algo correr mal quando entramos para o volante... Ou de levar com alguém a fazer merda, ou mesmo nós fazermos merda (sim, não sejamos mais uma vez esquizofrénicos, quem nunca pecou, que atire a primeira pedra... Logo vi.)

    Se os mil mortos são tratados como estatística, isso já não sei, não vi ou ouvi as declarações, porque como as coisas são ditas, por vezes, altera muito o sentido das palavras. E se se quer diminuir as mortes na estrada, face a um cenário de "guerra civil" como havia antigamente, estamos melhor...

    Agora, melhor porquê, essa é a questão que temos que colocar!!! Carros mais seguros? Sim. Estradas melhores (o que não quer dizer que sejam boas)? Também. Mais rigor nos exames de condução, e também menos corrupção!? Não me parece. Melhor mentalidade e civismo por parte dos condutores... Niet. And so on...

    Os mortos diminuem devido a alguns factores terem sido minorados, mas nenhum deles se prende com a política do Governo (excepção feita à concepção de estradas), ou seja, continua a investir-se no cavalo errado... A repressão, em vez da educação... E tem que ser um fenómeno global, como o P@V bem disse, ou alguém disse nesse post, já não me lembro bem, a cavalgadura que buzinava à porta de casa da mãe estava a ensinar o filho que aquilo é tolerável, aliás, a mamã ficou doente e a SIC deu-lhe razão!!!

    Em vez de discutir semântica ou estatística, devemos sim centrar as nossas "agulhas" no que é essencial: a mudança de mentalidade das cavalgaduras... Que somos Nós!

    ResponderEliminar
  9. Mais um excelente post... Força vamos fazer deste o melhor Blog portugues ;)

    ResponderEliminar
  10. infelizmente também tive que fazer a A1/A23 estas "férias" de natal para poder jantar com a familia, voltei a optar pela tactica de sair de cada local por volta da meia noite e meia para apanhar o minimo de "tugas" ao volante, como sempre a velocidade média foram os 90km/h (sem contar com a zona de obras na A1 em que um camião decidiu que ir colado a mim a 80km/h era giro, ainda fiz a experiencia de acelerar até aos 90 e ele acelerou cmg, depois pensei q ele ainda me matava e caguei literalmente e fiz o gajo ir a 80 atrás de mim) o que me surpreende é a quantidade de pessoas que passa por mim de forma tão rapida que se torna impossivel sequer perceber qual é o carro.

    Costumo vir aqui ler, uma coisa que acho gira na tua apresentação é o facto de "conduzires pela faixa do meio", tipicamente tuga, a coisa que mais me repugna nas auto-estradas.

    Tive sorte desta vez nas viagens, nao apanhei acidentes, mas peripecias de fitipaldis não faltaram, continua o bom trabalho com o blog, e abaixo os xunnings (mudar o oleo do carro conta como xunning? acho que foi a unica coisa que mudei no carro até hoje lol)

    ResponderEliminar
  11. "Costumo vir aqui ler, uma coisa que acho gira na tua apresentação é o facto de "conduzires pela faixa do meio", tipicamente tuga, a coisa que mais me repugna nas auto-estradas."

    Acho que é sarcasmo.

    ResponderEliminar
  12. "Costumo vir aqui ler, uma coisa que acho gira na tua apresentação é o facto de "conduzires pela faixa do meio", tipicamente tuga, a coisa que mais me repugna nas auto-estradas."


    Acho que esta parte do perfil não será para ser levada a sério, é um pouco uma dramatização... Ou então não! :)

    ResponderEliminar
  13. Somos um povo fantástico. Achamos completamente normal que numa auto-estrada acha locais onde o mau escoamento de água provoque aquaplaning. Acho também fantástico que "rezar" seja o melhor remédio.

    Mau piso que mais parece cimento, maus traçados, alcatrão que não faz escoamento de água e faz um belo efeito de espelho quando molhado, etc, etc, etc, são tudo coisas tidas como normais.

    Meus amigos, assim é que os nossos políticos gostam de nós.

    Se não querem pensar na vida de quem abusa, pensem na vida daqueles que podem ser vítimas. Isso sim, é o mais importante: evitar que o abuso de alguns provoque a morte de inocentes. E para isso, a prevenção começa nas coisas mais básicas: piso adequado, sinalização adequada, separadores centrais, melhores traçados e com melhor visibilidade, iluminação adequada, etc, etc.

    ResponderEliminar
  14. Bom Ano para todos!

    Relacionado com esta mensagem, quero apenas contar o que se passou comigo na semana passada!

    Aproveitando o período de férias, resolvi pegar na famelga e ir até Óbidos e Sintra. Itenerário seguido IP3-A1-A8. Na A1, entre os 120-125Km/h, em plena ultrapassagem a uma série de camiões, vejo pelo retrovisor um carro que rápidamente se colou à minha traseira a fazer sinais de luzes!!! Como faltava apenas UM camião, não liguei... e o que fez esta mente iluminada? Passa para a via da direita, acelera e faz-me uma ultrapassagem pela direita e volta de novo para a esquerda! Foi por um triz que não batemos! Epa, sei que devemos circular na faixa mais à direita, mas eu ia a ultrapassar, até acima da velocidade permitida e há condutores a fazer manobras destas? Xiça, às vezes mais vale ficar por casa!

    ResponderEliminar
  15. Caro Zé Pedro:

    Como desta vez enfio a carapuça, quanto à existência do aquaplaning, mas não quanto à desresponsabilização dos nossos políticos, proponho-lhe, neste espaço de franco convívio, que ao invés de dizer que o Rei vai nú, que é importante, mas não quando já todos o sabemos, aponte soluções práticas para o problema... Já criou alguma petição!? Oferece os préstimos (mediante retribuição, claro está, que ninguém vive do ar) para solucionar o problema de forma eficiente!?

    Apontar todos nós sabemos, e dizer mal do Governo também... Soluções?

    ResponderEliminar
  16. Quanto à parte de conduzir na faixa do meio, sim, é sarcástico. Embora quem, como eu, procure sempre a faixa da direita na A1, acaba sempre por ter uma média de 3 sustos em cada viagem, pois o raio das faixas acabam sem aviso! E depois queixem-se que a malta ande viciada em faixas do meio...

    ResponderEliminar
  17. Bom, e qual é a solução que este blog apresenta?

    Eu digo mal do Governo e das estradas.

    Aqui diz-se mal dos condutores (e com razão em muitas situações, mas e os inocentes?), e aponta-se-lhes o dedo, mas agora digo eu, e soluções?

    Qual é a parte construtiva, que eu não entendo?
    É que as descrições aqui relatadas já todos as presenciámos.

    ResponderEliminar
  18. Zé Pedro,

    Este blogue foi criado inicialmente para satirizar a atitude de um português quando se encontra por detrás do volante, mais o seu comportamento na hora de embelezar as suas montadas. Só que não posso deixar de o usar para abrir a válvula e denunciar a estupidez generalizada tanto dos portugueses ao volante (eu e tu incluído) e do Governo, que todos juntos neste bolo, produz mais mortos na estrada do que iraquianos e americanos mortos na guerra!!

    Não me compete a mim andar a dizer o que se há-de fazer, mas há dezenas de coisas que se pode fazer facilmente para mudar o comportamento dos condutores. Vou até fazer um exercício e citar algumas em 5 minutos (como tal, compreende que são mesmo assim rápidas):

    - Escolas de condução: fiscalizar o nível de instrução dos recém-encartados. Muitos deles passam com cunhas, e aprendem a conduzir já depois de tirada a carta! Se o novato provocou acidentes graves, qual é a quota parte de responsabilidade da escola de condução? Não há um índice de melhores e piores escolas de condução? Devia haver.

    - Campanhas de prevenção - Tu e eu só começámos a ver anúncios na TV para sensibilizar os condutores, só no último trimestre, quando os números de mortes já começavam a alterar escandalosamente para mais de 1000 mortos. E antes, onde estavam as campanhas? Foste bombardeado com elas? Mudaste o teu comportamento? Onde estão os anúncios?

    - Penalização - Quem provoca acidentes com culpa e feridos por estupidez, o que lhes acontece? Quantos casos de pessoas que conduzem com mais de 1,2g/L de álcool, e voltam a conduzir assim? Obrigá-los a frequentar horas de trabalho comunitário com vítimas de acidentes, falar com famílias de vítimas, obrigar a frequentar cursos de reabilitação. No fundo, perceberem o que fizeram!

    - Carta por pontos: tem de começar já! Quem comete erros graves e frequentes, como inversão em Auto-estrada, excesso de velocidade e embriaguez ao mesmo tempo, fugir à polícia, etc, deviam logo perder os pontos e serem obrigados a fazer novo exame!

    - Polícia: Devem parar de antar atrás de colunas, a apanhar condutores a 121km/h, e aparecer nos pontos negros das estradas; todas as vezes que vemos um BT, abrandamos! Devem fazer PREVENÇÃO, não CAÇA À MULTA!

    E fico por aqui. Tenta descobrir tu mais 5 boas medidas para ver se começamos a ter atitudes mais cívicas e próximas de países mais desenvolvidos.

    Às vezes, viajar para um desses países durante uma semana, limpa a mente e elucida-nos sobre outras mentalidades.

    ResponderEliminar