sexta-feira, 23 de fevereiro de 2007

Atravessar uma passadeira: suicídio ou vontade de morrer?



Portuguese Pawns Chainsaw Massacre - the roadsign!


Qualquer dia, quando se fizer um seguro de vida, além das perguntas "Fuma quantos maços de tabaco por dia?", "Costuma fazer paraquedismo com paraquedas 'made in China'?" ou "Você é do Bloco de Esquerda e vive na Madeira?", haverá outra pergunta no formulário, tipo "Quantas vezes atravessa uma passadeira portuguesa por semana?" para calcular o prémio. É que se parece cada vez mais com um desporto radical, do que uma necessidade.

No entanto, os peões deviam emancipar-se nas passadeiras! O reles peão, frágil e vulnerável possui, pasme-se, prioridade nas passadeiras perante os possantes e agressivos condutores! Eu, sempre que atravesso uma passadeira e alguém não pára, costumo aplaudir a ousadia e agradeço a violação do meu espaço com um "Obrigado" bem sonoro (já expliquei aqui anteriormente porque prefiro agradecer do que insultar tais bestas ao volante). Sugiro que faça o mesmo.

É claro que há honrosas excepções, nomeadamente com belos exemplares do sexo feminino com micro-saias vestidas, que não só atravessam sem problemas qualquer passadeira do feudo, como até podem aumentar o seu ego com alguns piropos (a propósito de piropos, nunca vi uma rapariga a correr atrás de um condutor que mandou um piropo, completamente apaixonada por tal mensagem romântica. Se a taxa de sucesso é 0%, porque é que ainda há tipos que ainda se dão ao trabalho?!). Mas, como eu sou homem, acho que a única solução por vezes, é andar com uma folha A3 a dizer: "Páras ou levas com pontapé na porta!".

A figura de hoje é de um sinal de trânsito para os lados da Amora, o qual tive o privilégio de fotografar e partilhar com todos os leitores deste blogue. É, sem dúvida nenhuma, o meu sinal favorito. Gostaria de conhecer o tipo que meteu tal autocolante lá. E, já agora, será que há moto-serras em 2ª mão no Ocasião? Pelo menos, satisfazia um dos meus três objectivos na vida: plantar uma árvore, fazer um filho e aparecer na capa do 24 Horas.

Ah, e o que dizer das velhinhas na passadeira?

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